quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

CHICAGO/SOJA FECHA ESTAVEL APÓS REALIZAÇÃO DE LUCRO

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta quarta-feira, bem abaixo das máximas vistas mais cedo uma vez que traders embolsaram lucros em uma tentativa de reduzir a exposição ao risco.
O contrato janeiro subiu 0,50 centavo para fechar a US$ 12,9650 por bushel, enquanto o março ganhou 1,75 centavo, ou 0,1%, para US$ 13,0775.
Os ganhos iniciais do mercado logo perderam força devido à falta de um novo fundamento que desse suporte suficiente para atrair compradores, disse Rich Nelson, diretor de pesquisa da Allendale Inc.
As persistentes preocupações com o tempo seco na áreas de soja da Argentina deram sustentação inicial ao mercado, assim como as notícias de novas compras da China para entrega no ano comercial 2011/12. Em geral, a estiagem na Argentina é um fator altista, mas depois de um mês de altas por conta disso os traders começam a ficar cautelosos, preferindo esperar para ver o que acontece em meio a previsões de chuva para a região no fim de semana, completou Nelson.
Brasil e Argentina são respectivamente o segundo e terceiro maiores produtores mundiais depois dos EUA e é cada vez mais necessário que os dois produzam amplas lavouras neste ano para atender à demanda mundial. A menor indicação de que isso não acontecerá provoca compras futuras.
A falta de novidades deu o tom de volatilidade ao mercado, com os traders em busca de reduzir a exposição ao risco antes do final do ano. A alta do dólar também impediu maiores ganhos.
O contrato janeiro do óleo de soja recuou 89 pontos, ou 1,6% para 54,20 centavos por libra-peso, enquanto o março perdeu 89 pontos, cotado a 54,68 centavos. O janeiro do farelo ganhou US$ 3,90, ou 1,1%, para US$ 346,10 por tonelada.

MILHO REALIZA LUCROS E FECHA COM DESVALORIZAÇÃO
As cotações do milho caíram nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). O mercado cedeu após atingir máximas em um mês no início do dia, conforme traders aproveitaram a oportunidade para embolsar lucros antes do fim do ano. Os lotes para entrega em março fecharam com desvalorização de 3,0 cents ou 0,51%, cotados a US$ 5,8425/bushel. A queda ocorreu depois que os futuros alcançaram US$ 5,9450/bushel.
O analista Shawn McCambridge, da corretora Prudential Bache, afirmou que os futuros não encontram suporte nos fundamentos deste que saltaram para o maior nível em 27 meses, a US$ 6,05/bushel, em 9 de novembro. O mercado ficou sobrecomprado e, com o rali do dólar e sem notícias nos fundamentos provavelmente até janeiro, traders não querem assumir maiores riscos antes das festas, segundo McCambridge.
No entanto, o clima seco na Argentina continuou aumentando as preocupações com seu potencial produtivo. A Argentina é o segundo maior produtor mundial de milho. McCambridge afirmou que isso deu algum suporte ao mercado, mas ainda é muito cedo para assimilar eventuais perdas na produção, pois as lavouras estão no início da etapa de polinização.
A forte demanda por milho para a indústria de etanol continua consumindo os estoques e analistas da indústria estão otimistas com a prorrogação do incentivo fiscal para os as empresas que misturam álcool à gasolina.
McCambridge acrescentou que os preços devem hesitar até o fim da semana, enquanto os traders ajustam posições antes do Natal e do Ano Novo.

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