quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

SOJA: CHICAGO FECHA EM QUEDA COM FRACAS EXPORTAÇÕES.

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em queda hoje, pressionados pelos dados de exportação semanais dos Estados Unidos abaixo do esperado.
O contrato janeiro recuou 7,50 centavos, ou 0,6%, para fechar cotado a US$ 12,89 por bushel, enquanto o março, de maior liquidez, caiu 7,25 centavos, ou 0,6%, para US$ 13,0050.
Os dados de exportação divulgados pelo Departamento de Agricultura dos EUA abaixo do esperado determinaram o viés do mercado, uma vez que traders optaram por reduzir a exposição ao risco devido a temores de uma desaceleração da demanda, disseram analistas.
Temores de que esses dados indiquem que os preços estão altos demais para atrair compradores estrangeiros levaram os participantes do mercado a deixar algumas posições mais arriscadas.
O USDA divulgou que as vendas totais de soja na semana encerrada em 9/12 atingiram 173,6 mil toneladas, sendo 84,6 mil toneladas para entrega no ano comercial 2010/11. Analistas estimavam vendas entre 600 mil e 900 mil toneladas.
Fora as aquisições da China, a demanda pela soja norte-americana é limitada, o que força os traders a adotarem uma postura de aguardar para ver qual é a real situação da demanda.
Por sua vez, a questão da estiagem na Argentina continua dando suporte, ainda que tenha perdido a força. Segundo Kleist, os preços avançaram levando em consideração tanto a forte demanda da China quanto as preocupações com a safra Argentina e, uma vez excluído o fator China, é preciso encontrar outra justificativa para manter os preços em níveis elevados.
O contrato janeiro do óleo de soja fechou com queda de 13 pontos,  para 54,07 centavos por libra-peso, enquanto março recuou 12 pontos, para 54,56 centavos. O janeiro do farelo perdeu US$ 2,30, ou 0,7%, cotado a US$ 343,80 por tonelada.

MILHO ACOMPANHA CLIMA NA ARGENTINA.
O mercado futuro de milho foi sustentado nesta quinta-feira pelas preocupações com o clima seco na Argentina, que pode reduzir a produção. Os contratos mais negociados, com vencimento em março, subiram 3,25 cents e fecharam a US$ 5,8750/bushel.Os futuros estão trabalhando próximos às máximas em cinco semanas, com preocupações relacionadas ao aperto da oferta global se houver queda de produção na Argentina.
O analista Tim Hannagan, da corretora PFG Best, declarou que o clima é muito relevante para o milho da Argentina, cuja safra está entrando no importante período de polinização. O país é o segundo maior exportador mundial de milho, após os Estados Unidos. Hannagan lembrou que a China deve comprar milho argentino e, se houve quebra na safra, os Estados Unidos terão de suprir uma parte do abastecimento. Portanto, o mercado embutiu algum prêmio de risco nas cotações.
Mas os avanços foram limitados por realização de lucros neste fim de ano. Hannagan disse que os traders querem tirar algumas fichas da mesa antes das festas. É difícil atrair compradores quando os participantes embolsam lucros neste momento, recordou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas