terça-feira, 14 de dezembro de 2010

SOJA SOBE POR OUTROS MERCADOS E PREOCUPAÇÃO COM CLIMA

Os futuros da soja negociadas em Chicago fecharam em alta nesta segunda feira, atingindo a máxima de uma semana, sustentados por compras generalizadas nos mercados de commodities e pelas contínuas preocupações com a safra da Argentina.
O contrato janeiro, de maior liquidez, avançou 29,50 centavos, ou 2,32%, para US$ 13,0250 por bushel. O março ganhou 29,50 centavos, ou 2,3%, para fechar cotado a US$ 13,12.
A forte queda do dólar e a alta dos futuros do petróleo e dos metais geraram compras generalizadas nos mercados de commodities, de acordo com Tim Hannagan, analista da PFG Best.
As preocupações com a estiagem na Argentina também deram suporte à soja, já que é cada vez mais importante que a América do Sul produza safras amplas para atender à demanda global. A menor indicação de uma produção menor provoca compras futuras.
Chuvas esparsas atingiram a Argentina no fim de semana, mas as regiões mais secas receberam pouca quantidade, mantendo a umidade do solo em níveis desfavoráveis para o plantio e o desenvolvimento inicial da lavoura.
O contrato janeiro do óleo de soja subiu 129 pontos, ou 2,4%, para fechar a 55,45 centavos por libra peso, enquanto o março ganhou 129 pontos, ou 2,36%, para 55,92 centavos. O janeiro do farelo subiu US$ 5,20, ou 1,5%, para fechar cotado a US$ 342,8 por tonelada.

MILHO REAGE À DEPRECIAÇÃO DO DÓLAR E FECHA COM VALORIZAÇÃO
Os preços futuros do milho dispararam hoje na Bolsa de Chicago impulsionados pela fraqueza do dólar. Os ganhos foram acelerados por compras com base em critérios técnicos. Posição mais líquida, o contrato com vencimento em março subiu 14,25 cents ou 2,48% e fechou a US$ 5,8850/bushel.
O fechamento do milho foi o mais alto em mais de um mês, apesar de não haver novidades sobre fundamentos, segundo analistas. As commodities tiveram ganhos generalizados por causa da queda do dólar e do fato de que a China não mexeu na taxa de juros durante o fim de semana, ao contrário do esperado. Outros mercados, como os de petróleo e de soja, também avançaram.
O salto do mercado para além de US$ 5,80/bushel atraiu novos compradores e ordens automáticas de compra foram acionadas. Com o rali, analistas acreditam que os altistas podem ter os US$ 6/bushel como meta, assim como a máxima de 2010, US$ 6,05/bushel. O que limitou a alta foi o clima na Argentina, onde as chuvas devem ajudar o desenvolvimento da safra na importante fase de polinização.O analista da revista Farm Futures, Arlan Suderman, disse que "os traders continuam amigáveis a este mercado num prazo mais logo, com base na expectativa de uma disputa por área plantada na primavera (do Hemisfério Norte) e vendas adicionais para a China em 2011".

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