quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

CHINA/SOJA TERMINA EM LEVE ALTA COM MAIOR VOLUME DE NEGÓCIOS.

Os futuros da soja terminaram com leve alta na Bolsa de Commodities de Dalian, sustentados pela fraqueza do dólar e por expectativas de uma inflação elevada na China. O risco de novas medidas governamentais para conter os preços, apertar a liquidez dos mercados financeiros e manter as ofertas ajudou a limitar os ganhos da oleaginosa.
O contrato setembro, o mais negociado, fechou com valorização de 5 yuans nesta quarta-feira, cotado a 4.430 yuans por tonelada, após ter oscilado entre 4.397 e 4.459 yuans por tonelada (6,65 yuans = US$ 1). O volume de negócios permaneceu em 245.992 lotes, maior nível desde 29 de novembro.
A Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento da China informou ontem que a meta do índice de preços ao consumidor chinês para 2011 foi fixada em 4%, ante 3% neste ano, enquanto a do crescimento econômico no próximo ano é de 8%. O órgão estima que a variação do indicador de preços ao consumidor excederá 3% em 2010 e o Produto Interno Bruto subirá mais de 10%.
Os comentários levantaram especulações de que o governo continuará adotando medidas de aperto monetário ao eventualmente elevar a taxa básica de juro, após o Banco do Povo da China ter aumentado o depósito compulsório para bancos na sexta-feira. Os mercados acionários e futuros se recuperaram dramaticamente na segunda-feira depois da decisão do BC chinês, já que investidores previam uma política mais agressiva.
Contudo, o governo não descartou a possibilidade de subir a taxa de juro do país, dizendo que as prioridades incluem a estabilização da inflação geral dos preços, após o índice de preço ao consumidor em novembro ter superado as expectativas com uma alta de 5,1% ante 2009, maior nível desde julho de 2008. "O maior risco enfrentado pelo mercado são [potenciais] mudanças nas políticas governamentais", afirmou Wu Qiujuan, analista da Xinhu Futures Co.
A China continua liberando parte das reservas estatais de grãos por meio de leilões regulares, além de instruir os principais produtores locais de óleos comestíveis e farinha a segurar os preços nos próximos meses.

CHINA/PROVÍNCIA;LEILOARÁ 191 MIL TONS
A província chinesa de Heilongjiang leiloará 191 mil toneladas de soja das reservas locais na sexta-feira, informou hoje o Centro Nacional de Comércio de Óleos e Grãos de Harbin. O último leilão de igual volume promovido pelo governo de Heilongjiang não conseguiu atrair nenhum comprador. Analistas disseram que o preço mínimo de 3.750 a 3.790 yuans por tonelada era muito alto (6,65 yuans = US$ 1).
Em 3 de dezembro, 55 mil toneladas, ou 22% das 246 mil toneladas oferecidas em uma licitação, foram vendidas por um valor médio de 3.772 yuans por tonelada.
Na terça-feira, um leilão de 296.300 toneladas de soja das reservas federais, com preços mínimos de 3.900 a 4.090 yuans por tonelada, também não atraiu interesse. Esta foi a segunda vez consecutiva que o governo central não conseguiu vender nada, já que fortes importações abastecem suficientemente o mercado doméstico.
Mesmo assim, o governo deve continuar liberando os estoques, como parte dos esforços para conter a inflação e estabilizar o mercado, disse Chen Lina, analista da Beijing Orient Agribusiness Consultant.

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