domingo, 5 de dezembro de 2010

MILHO: LEILÕES DE ESTOQUE DA CONAB CONTINUAM EM 2011.

Os leilões de venda de estoques de milho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vão continuar em janeiro de 2011 em todas as regiões do País, mesmo que a demanda pelo grão esteja hoje concentrada nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A informação foi dada na última sexta feira à Agência Estado por Silvio Farnese, coordenador geral de Cereais e Culturas Anuais da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Abastecimento. Segundo ele, a primeira operação do ano deve ocorrer entre 4 e 6 de janeiro e outras três podem acontecer no mês. "Vamos fazer a leitura do mercado e sair (do mercado) somente quando o abastecimento melhorar", afirmou. Farnese disse, ainda, que o volume ofertado em cada operação deve continuar em torno de 400 mil toneladas.
O Rio Grande do Sul foi um dos primeiros Estados a pedir a intervenção do governo no mercado, após as ofertas escassearem e os preços subirem. Nos leilões de estoques vem adquirindo praticamente toda a oferta de que dispõe. Farnese explicou que o volume destinado não é maior porque os estoques são pequenos no Estado. "Nosso estoque de milho está concentrado no Centro-oeste e o Mato Grosso do Sul acabou por completar a demanda do Rio Grande do Sul", avaliou.
O milho sul-mato-grossense tem valor mais baixo que o produto do Paraná nos leilões, e por isso recebeu a preferência dos consumidores gaúchos e também dos catarinenses. Mesmo que o mercado considere elevado o preço de R$ 22,80/saca para o grão do Paraná, Farnese disse que a falta de interesse pelo milho ofertado no Estado não preocupa o governo. "Outros mercados estão viabilizando o Sul. É melhor os paranaenses ficarem com estoque, porque depois eles (o Sul) vão precisar do produto deles", afirmou.
PEP - Em relação ao apoio do governo à comercialização de milho por meio de leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), Silvio Farnese admitiu que, se na época da colheita da safrinha 2011 os preços no Centro-oeste estiverem abaixo do preço mínimo de garantia, o Ministério da Agricultura vai intervir novamente no mercado. "Custa muito caro remover o produto do Centro-oeste e os preços caem muito, por isso o governo age para auxiliar nisso", explicou.

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