quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

SOJA: IBGE ESTIMA SAFRA DE 68,4 MILHÕES EM 2011.

A segunda estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a produção de soja em 2011 será de 68,4 milhões de toneladas, queda de 0,2% ante o volume obtido em 2010. O volume, contudo, é maior que as 68,1 milhões de t previstas no primeiro levantamento. A área a ser colhida deve crescer 1,1% para 23,6 milhões de hectares ante o período anterior. O rendimento médio esperado deve diminuir 1,2% para 2.901 quilos por hectare. "A ampliação da área cultivada ocorre, principalmente, em áreas anteriormente ocupadas com o milho, como também em áreas de arroz tendo em vista as maiores cotações e liquidez da soja", diz o IBGE em seu levantamento divulgado hoje.
De acordo com o instituto, as avaliações de campo da Região Sul consideraram a deficiência hídrica por conta do fenômeno La Niña. O órgão ressaltou, contudo, que ainda não se pode indicar prejuízos até o momento para a safra de grãos local.

MILHO: IBGE ESTIMA SAFRA VERÃO 2011 EM 31,3 MILHÕES DE TONS
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou hoje que a produção de milho 1ª safra, ou safra verão, deverá ser de 31,3 milhões de toneladas na safra 2011, queda de 7,3% ante a colheita de 2010, de 33,8 milhões de t. Este é o segundo levantamento para o próximo ciclo. No primeiro, a produção do cereal foi estimada em 31,2 milhões de tons.
De acordo com o IBGE, a área plantada deve diminuir 3,5% e a produtividade deverá recuar 7,2%. "Conforme relatado no primeiro prognóstico, os números desfavoráveis para esta safra são decorrentes da baixa cotação que o produto apresentou ao longo deste ano, em face dos volumes estocados e, ainda, pelo elevado custo de produção", afirmou o instituto em seu levantamento.
Minas Gerais apresentou pequenos ganhos na área a ser colhida (1,3%) e na produção (1,6%) e superou o Paraná como maior produtor dessa safra do produto.
O Paraná deverá ter uma retração de 19,5% na área de milho 1ª safra como resultado da opção dos produtores paranaenses, neste primeiro período de plantio, pelo cultivo de soja e de feijão.

ALGODÃO EM CAROÇO: IBGE ESTIMA SAFRA 2011 EM 3,9 MI DE T (+34,3%)
A produção de algodão em caroço na safra 2011 deverá crescer 34,3% para 3,9 milhões de toneladas, ante 2,9 milhões de t em 2010, de acordo com o segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os principais centros produtores, apenas Goiás deve registrar retração na área. Mato Grosso, maior produtor, que participa com 53,9% da produção nacional, aponta incremento de 33,7% na área e de 45,8% na produção esperada. Em Mato Grosso, "com o atraso das chuvas e consequente adiamento do plantio da soja, houve ampliação na área da 1ª safra do produto estimada em 309.729 ha. A 2ª safra, cultivada após a colheita da soja, tem previsão de 250.893 ha, que somados à área do algodão irrigado (1.114 ha), perfazem uma estimativa de área plantada no Mato Grosso de 561.736 hectares", informou o instituto. Em 2010, as áreas colhidas na 1ª e 2ª safras do produto foram de 154.248 ha e 264.770 ha, respectivamente.

IBGE: SOJA, MILHO, ARROZ E TRIGO SÃO OS PRINCIPAIS GRÃOS ESTOCADOS
Soja, milho, arroz e trigo são os produtos com os maiores estoques no País, conforme levantamento divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao dia 30 de junho de 2010.
O volume de soja armazenado na ocasião era de cerca de 19,2 milhões de toneladas, representando aumento de 39,2% na comparação com a mesma data de 2009. O estoque de milho (12,2 milhões de t), arroz (4,7 milhões de t) e trigo (3,5 milhões de t) apresentou variação no período de, respectivamente, mais 10,3%, menos 1,5% e menos 3,9%.
O IBGE informa, ainda, que no primeiro semestre de 2010 a rede armazenadora de produtos agrícolas em operação no País apresentou um decréscimo de 0,4% no número de estabelecimentos ativos, em comparação com o segundo semestre de 2009. No fim do primeiro semestre de 2010 a rede era representada por 8.785 estabelecimentos ativos, dos quais 43% encontravam-se na região Sul, 22,8% na região Sudeste, 22,1% na Centro-Oeste, 8,5% na Nordeste e 3,6% na região Norte.
Apesar do número de estabelecimentos ter sofrido uma pequena queda, o IBGE ressalta que a capacidade de armazenagem total do País teve um acréscimo de 1,3%, atingindo 146,7 milhões de toneladas. A capacidade útil dos armazéns convencionais, estruturais e infláveis somou 76.746.287 metros cúbicos, sendo que, deste total, um pouco mais de 70% estava concentrado nas regiões Sudeste e Sul.
Os armazéns graneleiros e granelizados totalizaram 53,5 milhões de toneladas de capacidade útil, sendo que a região Centro-Oeste deteve 49,5% desta capacidade de armazenamento e a Sul 33,8%. Os silos para grãos apresentaram 47,1 milhões de toneladas de capacidade útil total no País, detendo a região Sul 55,2% deste total e as regiões Centro-Oeste e Sudeste 26,6% e 13,1%, respectivamente.

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