quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

SOJA/CHINA FECHA EM QUEDA POR TEMOR DA ELEVAÇÃO NA TAXA DE JUROS.

Os futuros da soja fecharam com perdas na Bolsa de Commodities de Dalian, influenciados pela fraqueza dos preços na Bolsa de Chicago e por especulações de que o governo chinês elevará a taxa básica de juro neste fim de semana para conter a inflação. O contrato setembro, o mais negociado, fechou com desvalorização de 0,8%, cotado a 4.368 yuans por tonelada.
O Escritório Nacional de Estatísticas informou que antecipará a divulgação de dados econômicos, incluindo números de investimentos e inflação, de novembro para sábado. A decisão levantou rumores de que o Banco do Povo da China aumentará a taxa de juro neste final de semana para aliviar as pressões inflacionárias.
Na CBOT, as cotações da soja recuaram em meio à firmeza do dólar. O contrato janeiro encerrou com baixa de 0,2% ontem, e estendia as perdas na sessão eletrônica desta quarta-feira, o que pressionou as negociações em Dalian.
No entanto, a crescente demanda de processadoras e o valor de compra recomendado pelo governo chinês, de 3.800 yuans por tonelada, sustentarão os preços locais, segundo Wang Yong, analista da Hongyuan Futures. O número de contratos abertos diminuiu 4.434 lotes, para 239.598 lotes. O volume de contratos negociados continuou baixo, em 137.824 lotes.

CHINA ANTECIPA DIVULGAÇÃO DE INDICADORES.
A China antecipou para sábado a divulgação de indicadores econômicos de novembro. O anúncio dos dados, que incluem números sobre inflação e investimentos, estava previsto para segunda-feira.
Em um comunicado publicado em seu site, o escritório de estatísticas afirmou que a mudança foi feita para que a data de divulgação seja consistente com a de meses anteriores. Uma autoridade do escritório disse que a intenção é anunciar indicadores econômicos mensais em torno do 11º dia de cada mês.
A China também antecipou a divulgação dos dados em setembro, quando o 11º dia do mês caiu em um sábado. Na ocasião a antecipação gerou especulações nos mercados sobre um possível aumento nas taxas de juros pelo Banco do Povo da China (banco central do país) naquele fim de semana. Ocasionalmente os formadores de política chineses têm tomado medidas políticas após a divulgação de números que deixem mais clara a situação econômica doméstica.
No entanto, naquela ocasião o PBOC não elevou as taxas de juros. Isso só aconteceu em 19/10, quando os juros da China foram elevados pela primeira vez em três anos. Agora são novamente altas as expectativas de que a China aumente em breve os juros, em uma tentativa de controlar a taxa de inflação que em outubro atingiu 4,4% - o maior nível em dois anos.
Os indicadores de novembro serão bastante observados em busca de sinais sobre os próximos passos do PBOC especialmente porque o governo disse, na sexta-feira, que vai mudar sua política monetária de "moderadamente frouxa" para "prudente" em 2011. Além disso, especulações sobre uma nova alta nos juros foram levantadas pelo jornal China Securities Journal ontem. O jornal afirmou que o governo pode tomar essa decisão já no fim de semana.

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