sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

GRÃOS/CBOT FECHA EM ALTA COM SUPORTE DE MILHO E ALGODÃO

Os futuros da soja fecharam em forte alta nesta quinta feira na bolsa de Chicago na esteira do fortalecimento do milho e devido aos rumores de que a China estaria avaliando reduzir as taxas de importação. O contrato março registrou alta de 38,50 centavos, ou 2,8%, cotado a US$ 14,0450 por bushel.
A alta do milho garantiu suporte à oleaginosa, assim como o recorde dos preços do algodão. Os ralis nessas duas commodities dão aos produtores um incentivo para negligenciar a soja, o que iria ampliar ainda mais o aperto na oferta da oleaginosa.
Entretanto, analistas também destacaram que o salto foi um movimento de correção após as quedas recentes."Acho que as pessoas estão dando um passo para trás e dizendo "recuamos US$ 1 aqui´", disse o analista Chad Henderson, da Ag Consultants.
O mercado recuou nos últimos dias devido às projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para 2011 e a recentes cancelamentos de vendas anunciadas anteriormente.
Os dados semanais de exportação para a semana encerrada em 10/2 continuaram a provocar preocupações em relação à demanda. O USDA reportou vendas totais de 396.400 toneladas, incluindo o cancelamento de 118.100 toneladas para entrega em 2011/12. Esse número ficou mais próximo do menor patamar das expectativas de traders.
Analista disseram que essa fraqueza nas vendas refletem uma mudança da demanda dos EUA para o Brasil, onde a expectativa é de uma safra recorde.
Os produtos derivados acompanharam a soja e também fecharam em alta, em meio aos rumores sobre a China baixar a taxa de importação. O farelo de soja interrompeu uma série de cinco dias de queda e o contrato março subiu US$ 8,40, ou 2,3%, para fechar a US$ 372,70 por tonelada. O março do óleo ganhou 164 pontos, ou 2,9%, para 58,25 cetavos por libra-peso.

MILHO ENCERRA COM GANHOS DIANTE DOS DADOS DE EXPORTAÇÃO
Os preços futuros do milho se recuperaram nesta quinta-feira na Bolsa de Chicago. O mercado encontrou suporte nos dados semanais de exportação, divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicaram demanda forte.
Rumores de que a China está avaliando reduzir tarifas de importação também deram suporte. O contrato com vencimento em maio fechou em alta de 22,0 cents ou 3,14%, cotado a US$ 7,23/bushel.
Muitos traders esperavam que a correção observada recentemente continuasse, segundo o analista Frank Cholly, da corretora Lind-Waldock. Mas ele comentou que os fundamentos de oferta e demanda são impossíveis de ignorar. "A oferta está tão apertada que consumidores finais começaram a comprar" nas mínimas, avalia Cholly.
A situação de restrição na oferta foi reafirmada quando o USDA informou que as exportações superaram 1 milhão de toneladas pela terceira semana consecutiva. São uma indicação de que, mesmo com preços historicamente elevados, a demanda não foi afetada, de acordo com analistas. Eles avaliam que um fechamento acima dos US$ 7/bushel é objetivo dos traders que estão comprados.

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