quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

SOJA/CHINA FECHA EM QUEDA ATRIBUIDO A FRAQUEZA DA CBOT

As cotações da soja terminaram com baixa na Bolsa de Commodities de Dalian, seguindo as perdas registradas no pregão eletrônico da Bolsa de Chicago conforme investidores embolsaram lucros em meio à fraqueza generalizada das commodities.
O contrato janeiro, o mais líquido, fechou com queda de 1,1% nesta quarta-feira, cotado a 4.595 yuans por tonelada (6,59 yuans = US$ 1). Na CBOT, o contrato março encerrou com desvalorização de 2,5% na sessão de ontem, a US$ 13,68 por bushel, devido principalmente à melhora perspectivas com relação à produção sul-americana.
Condições melhores para as safras da América do Sul e a lentidão da demanda por óleos comestíveis no mercado doméstico estimulam traders a realizar lucros, disse Zhao Yan, analista da Everbright Futures Co.
Analistas afirmam que a firme demanda mundial provavelmente manterá as cotações da oleaginosa na Bolsa de Dalian em uma tendência altista no longo prazo, subindo em linha com a CBOT, mas num ritmo menor devido aos esforços do governo chinês para controlar a inflação. Em Chicago, os futuros do grão subiram 18% nos últimos três meses, enquanto as cotações chinesas avançaram apenas 4,5%, à medida que Pequim adota várias medidas para ampliar as ofertas no mercado doméstico e conter as pressões inflacionárias.
A demanda chinesa por soja importada aumenta a pressão sobre a disponibilidade global de ofertas exportáveis, que deve cair abaixo de uma estimativa dos Estados Unidos e conduzir os preços para um novo rali, informou o Rabobank em um relatório na semana passada. A China importou 5,14 milhões de toneladas em janeiro, mais que o esperado e 26% acima do volume adquirido no mesmo período de 2010, segundo a Administração Geral Alfandegária.

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