terça-feira, 30 de novembro de 2010

SOJA/CHINA TEM LEVE ALTA APÓS 3 SEMANAS DE CORREÇÃO

Os futuros da soja terminaram com leve alta na Bolsa de Commodities de Dalian, após um movimento de correção de três semanas em resposta às rigorosas medidas do governo chinês para combater a inflação.
O contrato setembro, o mais negociado, encerrou com valorização de 4 yuans, cotado a 4.296 yuans por tonelada, 10% abaixo do recorde estabelecido em 10 de novembro, de 4.778 yuans por tonelada. O número de contratos abertos caiu 13.470 lotes, para 249.054 lotes, registrando o quinto declínio consecutivo.
Os mercados acionários da China fecharam em baixa pela terceira sessão seguida hoje, atingindo o menor nível em sete semanas diante de preocupações com mais medidas de aperto monetário, como um novo aumento da taxa de juro. Os futuros agrícolas testemunharam uma queda acentuada nas últimas três semanas e agora estão se estabilizando.
Contudo, as cotações da oleaginosa não devem avançar mais, já que os preços dos produtos agrícolas são o foco do governo para controlar a inflação, acrescentou um analista de grãos. A demanda no mercado físico é fraca, apesar da chegada do pico da temporada de consumo, com algumas processadoras interrompendo a produção por causa dos preços altos e da perspectiva incerta, segundo a analista.
Estimativa de suporte de preço em torno de 4.100 yuans por tonelada, levando em consideração o preço de compra recomendado pelo governo, de 3.800 yuans por tonelada, e outros custos, incluindo transporte.

PUNIÇÃO SEVERA NAS ATIVIDADES ESPECULATIVAS COM PREÇOS
A China prometeu punir mais severamente atividades especulativas, como manipulação de preços, para estabilizar a inflação ao consumidor. Esse é o mais recente sinal das preocupações oficiais com o aumento da inflação, que ameaça o crescimento econômico e a estabilidade social do país.
Em um comunicado, o Conselho Estatal, gabinete de governo da China, afirmou que vai revisar as regulamentações do governo e aumentar as penalidades para várias formas de especulação de preços. No entanto, o comunicado não forneceu maiores detalhes.
As emendas provavelmente terão como objetivo reforçar uma série de medidas administrativas implementadas no começo deste mês para controlar artificialmente os preços dos produtos de necessidade diária. Recentemente Pequim adotou meios mais convencionais de controle da inflação, como aumento nas taxas de juros básicas e aperto no crédito bancário. No entanto, em outubro a inflação chinesa atingiu a máxima em 25 meses de 4,4%.
Separadamente, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, a mais alta agência de planejamento econômico da China, pediu preços estáveis nos mercados, mas disse que controles de preços devem ser temporários, podem não ser aplicados nacionalmente e têm efeitos limitados sobre as operações das empresas.

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