sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

GRÃOS/CBOT- REALIZAÇÃO DE LUCROS.

Os futuros da soja fecharam em queda nesta quinta feira na bolsa de Chicago, pressionados pelas vendas motivadas pela realização de lucros e pelo fortalecimento do dólar.
O contrato março, de maior liquidez, recuou 18 centavos, ou 1,2%, para fechar cotado a US$ 14,33 por bushel. O novembro, referente à safra nova, perdeu 11,50 centavos, ou 0,8%, para US$ 13,8550 por bushel.
O mercado acabou devolvendo os ganhos de quarta-feira. A alta do dólar, a fraqueza das exportações semanais da safra antiga e o fato de o milho não ter subido com força foram os fatores que levaram os traders a reduzir a exposição ao risco. Um dólar mais forte é baixista para as commodities já que a maioria delas é negociada na moeda norte-americana, o que as torna mais caras para compradores estrangeiros.
Incapaz de atrair compras após dados neutros sobre a oferta e a demanda por parte do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a soja conseguiu se descolar do milho depois de ter atingido na véspera a máxima de dois anos e meio na esteira do cereal.
O cancelamento de vendas da safra antiga para a China e destinos desconhecidos foi considerado como um sinal baixista de que a China está cada vez mais confortável com suas compras de longo prazo, disse John Kleist, analista da e-BOT Trading. A demanda do país asiático, maior comprador mundial, ajudou a impulsionar os preços da soja para máximas de dois anos e meio devido a preocupações de que a forte demanda do país estaria acabando com a oferta norte-americana.
O USDA divulgou que as exportações semanais atingiram um total de 971,1 mil toneladas na semana encerrada em 3 de fevereiro, sendo apenas 20,8 mil para entrega no ano comercial 2010/11. Esse volume de vendas foi o menor para 2010/11 e representa uma queda de 97% em relação à média de quatro semanas.
Os produtos derivados também fecharam em queda, devolvendo a maior parte dos ganhos do dia anterior. O óleo de soja registrou realização de lucros e o contrato março caiu 70 pontos, ou 1,2%, para 59,04 centavos por libra-peso.
O farelo também acompanhou a soja, mas sofreu pressão ainda das preocupações com um desaquecimento da demanda, disseram analistas. O março recuou US$ 6,10, ou 1,26%, para fechar em US$ 382,50 por tonelada.

MILHO FECHA ESTÁVEL COM SUSTENTAÇÃO DA DEMANDA
Os preços futuros do milho terminaram o dia quase estáveis na Bolsa de Chicago, ainda sustentados pela expectativa de oferta apertada e com fortes exportações na semana. Os contratos com vencimento em março tiveram alta de 0,50 cent ou 0,07% e fecharam a US$ 6,9850/bushel. "Todo mundo está com medo de vender milho", disse o analista Arlan Suderman, da revista Farm Futures.
Embora o trigo e a soja tenham caído por causa da alta do dólar, o milho se manteve firme um dia depois de o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ter reduzido sua previsão para os estoques finais 2010/11. O governo espera que a relação entre oferta e consumo atinja nível crítico.
Muitos analistas enxergam um salto dos preços para US$ 7/bushel. As vendas semanas aumentaram e superaram 1 milhão de toneladas pela segunda semana consecutiva, minimizando o argumento de alguns traders de que os preços altos estão limitando o consumo.
Suderman avalia que a firme exportação indica "compras de pânico" entre países que querem garantir a oferta.

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