quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CHICAGO/GRÃOS- CHINA PUXA PREÇOS DA SOJA

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em alta nesta quarta feira sustentados pela venda de 780 mil toneladas da oleaginosa norte-americana para a China, além das preocupações com a safra sul-americana. O contrato janeiro da soja avançou 16 centavos, ou 1,29%, para fechar cotado a US$ 12,55 por bushel.
A venda para a China foi anunciada antes da abertura do mercado e deu um impulso aos preços, ainda que o rali tenha sido mais modesto do que alguns players esperavam. "Acho que estamos um pouco reservados aqui um dia antes do feriado", disse Jerry Gidel, analista da North America Risk Management Services.
O mercado estará fechado na quinta-feira devido ao dia de Ação de Graças, e segundo analistas os traders estavam relutantes em assumir muitos riscos,grandes vendas já foram precificadas pelo mercado.
As preocupações com a safra sul-americana devido a uma estiagem também deu suporte, segundo traders. As previsões são de que a Argentina terá tempo seco por pelo menos vários dias.
As duas questões que estão dominando o mercado -- o tempo na América do Sul e a demanda da China -- estão conectadas, "Está bastante claro ao mercado que a China está acelerando ou reduzindo suas compras com base nas previsões do tempo", disse um analista.
O contrato janeiro do óleo de soja avançou 103 pontos, para 50,60 centavos por libra-peso, enquanto o janeiro do farelo recuou US$0,70, para US$342,60 a tonelada.

MILHO ACOMPANHA SOJA E FECHA COM VALORIZAÇÃO DE 2%
Os preços futuros do milho saltaram nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago na esteira do mercado de soja e diante do clima seco na América do Sul.
Os contratos mais líquidos, com vencimento em março, subiram 10,75 cents ou 1,98%, e terminaram cotados a US$ 5,5375/bushel. A venda de 780 mil toneladas de soja dos Estados Unidos para a China, sinalizaram a forte demanda por grãos e também puxaram as cotações do milho.
A irregularidade de chuvas deve continuar na Argentina num futuro próximo, o que pode limitar o plantio de milho. O país é o segundo maior exportador de milho e sua oferta é necessária para ajudar a compensar a queda da produção dos Estados Unidos.
Fortes compras de consumidores finais emergiram depois do recente declínio a partir da máxima de novembro, de US$ 6,05/bushel, e fortaleceram a ideia de que se tem uma mínima no curto prazo.
Os ganhos foram limitados pela cautela antes do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos.

TRIGO TERMINA O DIA EM ALTA COM CLIMA SECO NOS ESTADOS UNIDOS
Previsões do tempo indicam clima seco em importantes áreas produtoras de trigo dos Estados Unidos, como as Planícies, durante os próximos dez dias e impulsionaram as cotações do cereal nesta quarta-feira.
Na Bolsa de Chicago os contratos mais negociados, com vencimento em março, subiram 4,50 cents ou 0,66% e fecharam a US$ 6,8525/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento saltou 7,50 cents ou 1,03% e terminou a US$ 7,35/bushel.
Participantes do mercado continuam preocupados com a falta de chuva nas Planícies, inclusive no maior Estado produtor do país, o Kansas. A umidade baixa dificulta a formação de raízes das plantas no solo. Consumidores finais estão nervosos com a possibilidade de quebra na oferta no ano que vem.
No fim da sessão, os futuros limitaram os ganhos na medida em que traders embolsaram lucros e reduziram posições de risco antes do dia de Ação de Graças.

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