quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

CHINA/SOJA FECHA EM BAIXA COM PERDAS NA CBOT.

Os futuros da soja terminaram com forte queda na Bolsa de Commodities de Dalian, conforme investidores embolsaram lucros, influenciados pelas perdas no pregão eletrônico da Bolsa de Chicago e por preocupações com a política monetária da China.
O contrato janeiro, o mais negociado, fechou com baixa de 2,4% nesta quarta-feira, cotado a 4.440 yuans por tonelada (6,58 yuans = US$ 1). O grão, contudo, se saiu melhor que os óleos de palma e de soja, que caíram 3,5% e 3,3%, respectivamente. Os óleos comestíveis são o principal alvo do governo nos esforços de acompanhamento de preços durante o feriado.
Investidores estão vendendo posições para reduzir a exposição ao risco antes de uma pausa de sete dias, que começa em 2 de fevereiro, afirmou Huang Xiao, analista da Capital Futures Co. As vendas são parte de uma correção técnica alavancada pela aproximação do Ano Novo Lunar e por incertezas sobre a política de aperto monetário do governo, após um estável aumento dos preços nas últimas semanas graças em meio à sólida demanda global e aos temores sobre uma seca na Argentina, explicou Huang.
Um dólar mais firme e um crescimento econômico menor que o esperado no Reino Unido também pressionaram o sentimento na sessão eletrônica da CBOT, segundo ele. Além disso, chuvas começaram a melhorar as condições de desenvolvimento da safra argentina em algumas áreas do país.
O período do feriado coincide com o pico da temporada de consumo, mas o mercado à vista não fornece suporte, já que o governo tem tratado a estabilidade dos preços como prioridade, liberando parte das reservas de soja e de óleos comestíveis para garantir ofertas adequadas.

BANCOS ELEVAM JUROS SOBRE EMPRÉSTIMOS.
Alguns bancos da China elevaram fortemente as taxas cobradas sobre empréstimos para controlar o crescimento do crédito, em seguida a um acentuado aumento nos novos empréstimos neste mês, afirmou o China Securities Journal, citando fontes do setor.
Segundo o jornal, as taxas de empréstimos cobradas por um banco estatal de tomadores de empréstimos do setor industrial que são altamente poluentes ou possuem excesso de capacidade são 45% mais altas do que a taxa de empréstimo de referência do governo, enquanto as taxas sobre imóveis são ao menos 10% mais altas.
Outro banco comercial elevou as taxas de juros sobre empréstimos para pequenas e médias empresas em cerca de 40%, mas a demanda por crédito continua forte, disse o jornal.
Os bancos geralmente oferecem taxas mais baixas do que a de referencia do governo para atrair clientes corporativos. No entanto, agora as instituições estão tentando limitar o crédito porque já usaram quase toda a cota permitida para janeiro.
O governo da China tem tomado diversas medidas para frear a expansão do crédito no país, como parte dos esforços para limitar a alta da inflação.

MILHO: CHINA PODE IMPORTAR ATÉ 7 MI T DOS EUA EM 2011.
A China pode importar toda a sua cota de 7 milhões de toneladas de milho norte-americano neste ano, em resposta à pressão cada vez maior da demanda por parte da indústria pecuária, afirmou nesta quarta-feira Thomas Dorr, presidente do Conselho de Grãos dos Estados Unidos.
Segundo ele, a importação de grãos secos de destilaria (DDGs, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ainda pode atingir 3 milhões de toneladas, embora o governo chinês tenha aberto uma investigação antidumping em dezembro, elevando as tensões no comércio bilateral de commodities agrícolas.
Os embarques de DDGs norte-americanos - subproduto do etanol à base de milho usado principalmente como ração animal - para China subiram quase cinco vezes entre 2009 e 2010.
Enquanto Pequim lida com a questão da segurança alimentar, o que Dorr classificou como uma legítima e "responsável" preocupação política, o crescimento anual de quase 8% da indústria de ração animal intensificou o consumo de milho e de grãos secos de destilaria no país asiático. "Eu não ficaria surpreso se a China importasse as 7,4 milhões de toneladas da cota tarifária de milho neste ano", explicou ele.
A demanda por DDGs dos Estados Unidos, no entanto, "desacelerou consideravelmente" após as investigações antidumping do governo chinês, revelou Dorr. Sem elas, a China poderia ter importado 6 milhões de toneladas, o dobro em relação a 2010.

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