quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SOJA/ARGENTINA: BOLSA DE CEREAIS MANTÉM ESTIMATIVA DE 47 MI/TONS

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires manteve hoje sua estimativa para a safra de soja da Argentina em 47 milhões de toneladas, mesmo após as chuvas dos últimos 15 dias que aliviaram o estresse hídrico das lavouras. "As precipitações continuam sendo de intensidade variável", justificou a bolsa, destacando que "os lotes semeados mais cedo e adiantados em sua evolução apresentam produtividades reduzidas, como consequência de um menor desenvolvimento da planta e grande aborto de flores e vagens". Por outro lado, continuou, "há muitos lotes que não receberam chuvas oportunas, nem de bom volume e mantêm um atraso significativo em seu crescimento e desenvolvimento".
A recuperação dos volumes hídricos retira, no curto prazo, a sustentação que o clima dava aos preços da commodity porque afasta as preocupações com o efeito do fenômeno La Niña na produção local. "É possível que as excelentes chuvas na Argentina tenham freado a alta dos preços da soja e seus derivados, mas no mercado sempre há algum motivo para altas e baixas", disse à Agência Estado o técnico Esteban Copati, da Bolsa de Cereais. O plantio da soja na Argentina atinge 99,6% da área de 18,5 milhões de hectares estimados para a atual safra.
Milho e trigo - A bolsa manteve a projeção também para a safra de milho, que deve atingir 19,5 milhões de toneladas. As lavouras já foram implantadas em 99,2% da área projetada de 3,150 milhões de hectares. Já o trigo tem a colheita encerrada na Argentina, com volume de 15 milhões de t, 90% superior ao colhido no ano passado, de 7,9 milhões de t. Segundo o relatório, o desempenho se deve ao incremento na área e aos bons rendimentos em áreas produtoras, beneficiados pelo clima.

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