quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CHINA/SOJA RECUA COM APERTO MONETÁRIO E TENSÃO NO ORIENTE MÉDIO

Os futuros da soja terminaram com baixa pelo quarto dia consecutivo na Bolsa de Commodities de Dalian, seguindo o declínio generalizado das commodities, conforme o rali do petróleo devido à turbulência política no Oriente Médio e no Norte da África alimenta temores de que a recuperação econômica global pode estar ameaçada.
O contrato janeiro, o mais negociado, fechou com queda de 0,6% nesta quinta-feira, cotado a 4.404 yuans por tonelada (6,57 yuans = US$ 1).
O contínuo aperto da política monetária na China e a fraca demanda por óleos comestíveis depois do feriado do Ano Novo Lunar - no começo deste mês - também influenciaram negativamente o mercado da soja, informou Wu Qiujuan, analista da Xinhu Futures.
No entanto, as cotações dos óleos comestíveis podem estar posicionadas para uma recuperação técnica em breve, já que os preços futuros estão agora ligeiramente menores que os do mercado físico, segundo Wu.
Com a demanda por grãos em forte alta após o Ano Novo Lunar, o governo continua promovendo leilões semanais de trigo, milho, arroz, óleos comestíveis e soja, enquanto os produtores relutam em vender seus estoques devido à expectativa de novas altas de preço.
Mas o mercado da soja continuou parado. Algumas processadoras foram forçadas a suspender as operações por causa da fraca margem de lucro obtida com o esmagamento de grãos, após o governo chinês ter fixado um teto para os preços no varejo dos óleos comestíveis.
Pequim vendeu 6.106 toneladas de soja das 300 mil toneladas leiloadas na terça-feira. Até agora, um volume relativamente pequeno de 11.106 toneladas foi vendido desde que os leilões foram retomados em dezembro.

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