quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

IED FEVEREIRO SOMA US$ 6,7 BILHÕES.

O mês de fevereiro tem sido de forte ingressos de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no Brasil. O Banco Central informou há pouco que a entrada de IED em fevereiro até o dia 23 já soma US$ 6,7 bilhões e a previsão é de que a quantia alcance US$ 7 bilhões até o final do mês.
O chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel, destacou que o ingresso de IED em janeiro (US$ 2,956 bi) é o melhor para o mês desde 2008, quando ingressaram no Brasil US$ 2,422 bilhões. Ele informou também que o ingresso de IED em 12 meses até janeiro, que soma US$ 50,817 bilhões, é o maior da série do Banco Central iniciada em 1947.
Para Maciel, o IED vem apresentando um movimento muito positivo, embora ele tenha destacado que os recursos não serão suficientes para cobrir todo o déficit em transações correntes previsto para 2011. Enquanto o BC espera déficit em conta corrente de US$ 64 bilhões, a projeção para IED é de US$ 45 bilhões. Maciel também previu o déficit em conta corrente no mês de fevereiro, que deve fechar em US$ 3 bilhões. Ele aponta o número menor de dias úteis do mês e também a sazonalidade da balança comercial para justificar a melhora.
O chefe adjunto do Departamento Econômico do BC avaliou ainda que o déficit de conta corrente de US$ 5,4 bilhões em janeiro veio em linha com as previsões do BC, que eram de resultado negativo de US$ 5,5 bilhões. O resultado de janeiro é o pior para o mês da série histórica.
Maciel destacou que em contraponto a esse resultado negativo de conta corrente, o que se observa é uma situação favorável de financiamento desse déficit. Ele destacou que o ingresso de IED em janeiro, de US$ 2,956 bilhões, ficou acima das expectativas do BC, que esperava um fluxo em torno de US$ 2 bilhões. Ele atribuiu o aumento do déficit em transações correntes ao crescimento da economia, que "tem levado a um aumento da demanda de bens e serviços tanto das pessoas físicas quanto do setor produtivo.
Ele destacou que entre as pessoas físicas houve aumento nas viagens internacionais, que foram um recorde da conta de despesas. Em janeiro, somaram US$ 1,741 bilhão, com crescimento de 43% em relação ao mesmo mês de 2010. Para mostrar o efeito do crescimento do déficit nas contas pelo lado do setor produtivo, Maciel apontou o aumento da conta de aluguel de equipamentos, que apresentou despesa de US$ 1,066 bilhão e receitas de apenas US$ 4 milhões.
Ele também disse que o crescimento da economia leva a um aumento natural das remessas de lucros e dividendos das empresas estrangeiras instaladas no Brasil para as suas matrizes no exterior.

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