terça-feira, 5 de outubro de 2010

CHICAGO/SOJA FECHA COM ALTA EXPRESSIVA PUXADA PELO DÓLAR.

As cotações da soja fecharam com alta expressiva na Chicago Board Of Trade (CBOT), acompanhando o rali em outros mercados de commodities, ativado pela forte desvalorização do dólar ante outras moedas, como o euro. A compra feita pela China hoje (225 mil toneladas) também deu sustentação à bolsa da oleaginosa. O contrato novembro subiu 17,75 cents (1,68%), para US$ 10,7175 por bushel.
A demanda chinesa dá alento aos altistas, especialmente diante da expectativa de aumento na estimativa para a produção dos Estados Unidos no relatório do Departamento de Agricultura do país (USDA) que será divulgado na sexta-feira. Média de 25 analistas consultados pela Dow Jones estimou produção de 3,491 bilhões de bushels, ante estimativa de 3,483 bilhões feita pelo USDA em setembro. Na safra anterior, a produção foi de 3,359 bilhões de bushels. O intervalo das estimativas foi de 3,36 bilhões de bushels e 3,644 bilhões de bushels. A produtividade foi estimada em 45 bushels por acre, ante 44,7 bushels no mês passado e 44 bushels na safra anterior.
O mercado também seguiu o rali no milho, que subiu mais de 4% em Chicago, na medida em que ambos os produtos competem por área nos EUA, afirmou Dan Basse, presidente da AgResource Company.
No mercado de derivados, os contratos de farelo seguiram a alta do grão e os de óleo de soja também foram beneficiados pela valorização do petróleo, já que o produto é a principal matéria-prima para produção de biodiesel nos EUA.

MILHO FECHA EM ALTA DE 4,1% NA ESPERA DE MENOR PRODUTIVIDADE.
Os preços futuros do milho saltaram nesta terça-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), dando continuidade aos esforços de recuperação do mercado a partir das mínimas da semana passada. O suporte veio da desvalorização do dólar frente a outras moedas e de preocupações com a possível queda de produtividade e produção nos Estados Unidos. Os contratos mais líquidos, com vencimento em dezembro, subiram 19,50 cents ou 4,14% e fecharam a US$ 4,91/bushel.
Os ganhos generalizados no mercado financeiro foram fator psicológico positivo para os preços das commodities, abrindo as portas para que os traders assumissem postura mais arriscada nos futuros de grãos.
Segundo o analista Shawn McCambridge, da corretora Prudential Bache, os avanços do milho foram uma continuação do avanço visto na segunda-feira. O mercado encontrou força em critérios técnicos após a liquidação de posições compradas por fundos, diante do relatório baixista de estoques, divulgado na semana passada.
Consumidores finais foram ativos compradores hoje, aproveitando os preços abaixo de US$ 5/bushel e levando em conta que a produção pode ser menor e que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pode reduzir sua estimativa de safra na sexta-feira, segundo McCambridge.
Relatos de fraca produtividade na etapa inicial de colheita fizeram com que os analistas estimassem rendimento e produção menores. Em média, analistas consultados pela Dow Jones preveem que o USDA estimará queda de 2,5 bushels por acre em produtividade e de 211 milhões de bushels em produção, ante a leitura do USDA em setembro.
Analistas disseram que o risco de queda de produtividade nos Estados Unidos está fundamentalmente sustentando as cotações, assim como o dólar desvalorizado.

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