quarta-feira, 6 de outubro de 2010

MILHO: CHINA IMPORTARÁ ATÉ 15 MILHÕES DE TONS EM 2015.

A China continuará comprando mais milho dos Estados Unidos nos próximos anos, por causa do crescimento da criação de animais e, portanto, pela necessidade de rações, segundo afirmou hoje o Conselho de Grãos dos Estados Unidos (USGC, na sigla em inglês). A China vai importar dos Estados Unidos de 2 a 3 milhões de toneladas de milho no ano comercial 2010/11. Os americanos são os maiores produtores e exportadores mundiais da commodity.
O presidente e executivo chefe do USGC, Tom Dorr, afirmou que as importações da China nos Estados Unidos continuarão crescendo e chegarão a 15 milhões de toneladas até 2015. O diretor do Conselho na China, Kevin Latner, declarou hoje que, embora o grupo espere que a China produza mais milho neste ano, o país ainda terá "uma situação de oferta e demanda apertada".
"Todo ano, a China consome mais e mais milho", disse Latner, depois que ele e outros 24 grupos de autoridades realizaram uma expedição na China para avaliar o tamanho e a qualidade da safra. O grupo anunciou nesta terça-feira acreditar que a China produzirá 158 milhões de toneladas de milho neste ano, mais do que as 155 milhões de toneladas do ano passado. A última estimativa do USDA para a safra chinesa de milho previa 166 milhões de toneladas neste ano.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a China importou um total de 1 milhão de toneladas de milho no ano comercial 2009/10, sendo grande parte dos Estados Unidos. Os chineses, que não compravam grandes volumes de milho americano há muitos anos, voltaram a demandar em 2010. O ano comercial começou em 1º de setembro. O USGC reúne, entre outros, as principais tradings de grãos dos Estados Unidos, como Bunge, ADM, Cargill e Louis Dreyfus.

USDA-RELATÓRIO DE ESTOQUE CONTOU SÓ ANTIGA SAFRA 
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reafirmou ter pedido aos produtores para contar apenas milho excedente da colheita passada durante a elaboração do relatório trimestral de estoques, divulgado na quinta-feira passada. Os dados mostraram que a situação dos estoques de milho em 1º de setembro estava muito acima do esperado, fazendo com que alguns traders questionassem se os produtores teriam incluído milho da atual colheita na contagem.
Novos questionamentos sobre o relatório do USDA surgiram nesta terça-feira, depois que um comentário financeiro amplamente divulgado sinalizou que o USDA teria sugerido numa carta que parte do milho do relatório de estoques era da safra recém-colhida. Uma autoridade do USDA afirmou que a agência mantém os dados do relatório e que o milho era da safra antiga.

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