quarta-feira, 6 de outubro de 2010

INTERVENÇÕES NO CÂMBIO COLOCAM RECUPERAÇÃO GLOBAL EM RISCO.

O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, alertou que uma potencial cascata de intervenções no câmbio e de taxas de câmbio subvalorizados trazem risco para a recuperação global. Sem mencionar diretamente a China, Geithner observou que "quando grandes economias com taxas de câmbio subvalorizadas agem para evitar apreciação de suas moedas, encorajam outros países a fazer o mesmo, estabelecendo uma dinâmica perigosa".
Ao longo do tempo, mais e mais países enfrentam forte pressão para inclinar-se contra as forças do mercado, puxando em alta o valor de suas moedas, e seu impacto coletivo causa inflação e bolhas de ativos em economias emergentes ou também deprimem o crescimento do consumo, afirmou o secretário.
Os comentários de Geithner centraram-se sobre os dois assuntos - taxas de câmbio e estratégias fiscais - que devem tomar conta dos encontros anuais do FMI e do Banco Mundial no fim de semana, preparatório para a reunião de 23 e 24 de outubro do G-20 em Seul.
Geithner disse que as economias avançadas ainda têm espaço para estimular o crescimento. Ele acrescentou que as "preocupações em relação aos limites de curto prazo das políticas econômicas mais orientadas ao crescimento são exageradas".
"A maior parte de nós tem capacidade para tomar ações adicionais que melhorem as perspectivas de crescimento no curto prazo e no longo prazo" e o maior risco para a recuperação global é de que as nações avançadas não atinjam o crescimento, disse Geithner.

FMI ALERTA PARA RISCO DE GUERRA DE MOEDAS.
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, alertou que os governos enfrentam o risco de uma guerra de moedas se tentarem usar o câmbio para resolver problemas domésticos, segundo declarações divulgadas pelo site do Financial Times na noite de ontem. "Está claramente começando a circular a ideia de que as moedas podem ser usadas como uma arma política", disse Strauss-Kahn. "Traduzida em ação, esta ideia representaria um risco muito sério para a recuperação global. Uma postura destas teria um impacto negativo e muito prejudicial no longo prazo."
Strauss-Kahn fez os comentários ao FT antes que o banco central do Japão decidisse, ontem, cortar sua taxa de juro para a faixa de zero a 0,10% e propusesse um novo fundo para comprar ativos e bônus do governo.

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