quinta-feira, 7 de outubro de 2010

SOJA FECHA COM PEQUENA ALTA ANTES DO USDA.

As cotações da soja fecharam com pequena alta na Chicago Board Of Trade (CBOT), com o mercado em consolidação antes do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que sai amanhã, às 9h30 de Brasília. O contrato novembro subiu 3 cents (0,3%), para US$ 10,65 por bushel.
John Kleist, corretor e analista da Allendale Inc., considerou que o relatório tem pontos altistas - a demanda da China - e baixistas - a provável elevação da estimativa de produção. O relatório de exportação, divulgado hoje, ficou dentro do esperado ao mostrar venda de 947.400 toneladas na semana passada. A China comprou 624.300 t. Fora esse número, o mercado não teve notícias relevantes, o que manteve os traders focados no que virá amanhã.
No mercado de derivados, os futuros de farelo e óleo também subiram. As cotações do óleo lideraram a alta, apesar da queda no petróleo. A demanda pelo produto tem sido forte. "Nos últimos seis meses, a produção de biodiesel aumentou 92% na Argentina e 64% no Brasil, ante o mesmo período do ano passado. Isso tem impacto em outros mercados", comentou Karl Setzer, consultor de commodities da MaxYield. "Muitos importadores que costumavam ir à América do Sul para comprar óleo de soja estão recorrendo aos Estados Unidos", disse.

MILHO SOBE 2,0% COM EXPECTATIVA DE PRODUÇÃO MENOR.
Os preços futuros do milho voltaram a subir expressivamente nesta quinta-feira. O mercado reagiu à forte demanda de exportação e também a preocupações com a possibilidade de que os estoques de safra diminuam, conforme os Estados Unidos registrarem uma colheita mais fraca. Os contratos com vencimento em dezembro, os mais negociados, fecharam com valorização de 9,75 cents ou 2,0%, cotados a US$ 4,9825/bushel.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga amanhã relatório mensal de oferta e demanda. Analistas esperam que o governo reduza sua estimativa e produtividade média da safra de milho. Produtores ao longo do Meio-Oeste americano relataram fraca produção por causa do excesso de chuvas em junho e de calor e clima seco em agosto.
Traders e analistas disseram que a possível queda da produção deve compensar o aumento dos estoques de grãos informados pelo USDA na semana passada. Os preços se recuperaram depois de terem caído fortemente, por causa do relatório trimestral de estoques, mas permanecem bastante abaixo da máxima em dois anos de US$ 5,2875/bushel, registrada no mês passado.
O presidente da corretora Money Farm, Mike Krueger, afirmou que as preocupações com os fracos resultados da colheita devem conduzir os preços até US$ 5,50/bushel nas próximas semanas. Alguns analistas preveem que as cotações alcancem, eventualmente, os US$ 6/bushel. Mas Krueger afirmou que isso seria pontual."Acho que o mercado está gradualmente ficando mais altista, contrariando o número de estoques da semana passada", declarou.

TRIGO FECHA COM GANHOS MARGINAIS.
O mercado americano de trigo acompanhou a tendência do milho nesta quinta-feira, enquanto traders se posicionam antes dos importantes relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na Bolsa de Chicago os contratos de dezembro, subiram 1,0 cent ou 0,15% e fecharam a US$ 6,5925/bushel. Na Bolsa de Kansas City (KCBT), o mesmo vencimento subiu 2,0 cents ou 0,29% e terminou a US$ 6,9950/bushel.
O milho se destacou hoje, pois o mercado espera que o relatório mensal do USDA seja fator de suporte para os preços - pela expectativa de redução da produtividade - e neutro para o trigo. O milho subiu 2% hoje.
Traders já conhecem o tamanho da safra de trigo dos Estados Unidos porque o USDA divulgou uma atualização sobre a produção de trigo na semana passada. Eles têm uma compreensão melhor sobre a produção global, depois da rigorosa seca na Rússia. "O trigo foi apenas um seguidor", disse o presidente da corretora The Money Farm, Mike Krueger. "Simplesmente não há nada acontecendo no mundo do trigo."

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