segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

MT/RALLY DA SAFRA COMEÇA COM VISITAS A LAVOURAS DE SOJA PRECOCE

O Rally da Safra 2011 começa nesta segunda-feira a partir de Cuiabá, capital de Mato Grosso. Trata-se do principal levantamento privado da produção nacional de soja e milho, organizado anualmente há oito edições pela Agroconsult, com a participação da reportagem da Agência Estado. No total, dez equipes que integram a expedição percorrerão, de hoje até 27 de março, cerca de 55 mil quilômetros, passando por 11 Estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Tocantins, Piauí e Maranhão.
A Equipe 1 saiu nesta manhã de Cuiabá em três picapes, além de alguns outros veículos de empresas privadas, nos quais viajarão agrônomos da Agroconsult, representantes dos setores de logística, insumos e crédito. O rumo é a região conhecida como Médio-Norte de Mato Grosso.
Ainda hoje serão colhidas amostras de soja precoce em fazendas de diversos municípios, na área de Lucas do Rio Verde. Amanhã, a expedição percorrerá fazendas da região de Sorriso. Na quarta-feira, serão visitados produtores em municípios próximos a Sapezal. Na quinta-feira, o rally passará por Tangará da Serra, retornando em seguida para Cuiabá, rodando um total de cerca de 5 mil km, sob temperatura de 35 graus, à tarde. A Agroconsult projeta recorde na safra soja 2010/11, com 70,3 milhões de toneladas e produção de 32,6 milhões de t de milho no verão.
O agrônomo da Agroconsult, André Debastiani, informa que a Equipe 1 foi formada exclusivamente para levantar as condições da colheita da soja de ciclo curto, que leva de 90 a 95 dias para chegar ao ponto de maturação, em comparação com cerca de 110 dias para a soja de ciclo normal. O cultivo desse tipo de grão tem ganhado adeptos porque o produtor consegue plantar duas culturas (soja precoce e milho safrinha ou algodão) em um mesmo espaço, numa mesma época de safra, otimizando recursos, como mão de obra, e "diluindo custos na fazenda", disse Debastiani.
Estima-se que atualmente cerca de 45% de toda a área cultivada com soja em Mato Grosso, perto de 6,2 milhões de hectares seja de ciclo curto. A soja precoce também veio para ajudar a combater um dos principais problemas sanitários enfrentados pelos sojicultores: a doença ferrugem asiática. Com o menor tempo para alcançar a maturação, a leguminosa de ciclo curto dificulta a reprodução do fungo causador da ferrugem asiática.
Este ano serão analisadas, pela primeira vez, as perdas nas lavouras recém-colhidas ou em processo de colheita. Além disso, o Rally avaliará, por meio de nota, as condições das estradas brasileiras, numa parceria com o Grupo de Extensão e Pesquisa em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (Esalq-Log).

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