quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CHICAGO/GRÃOS; DEMANDA FORTE E TEMORES SOBRE OFERTA SUSTENTAM PREÇOS.

A forte demanda e os temores de uma oferta apertada deram sustentação ao mercado futuro de soja em Chicago ontem. O contrato março, de maior liquidez, fechou com alta de 6 centavos, ou 0,4%, para US$ 14,44 por bushel. O novembro, referente à nova safra, avançou 7 centavos, ou 0,5%, para US$ 13,75 por bushel.
"A demanda contínua, com uma nova venda anunciada para a China, a ameaça de aperto da oferta e a incerteza em relação à produção sul-americana deram suporte aos preços", disse John Kleist, analista da Allendale Inc.
A possibilidade de a demanda superar a oferta, já estimada em níveis precariamente baixos no final da temporada nos EUA, vem sendo o principal condutor do avanço recente do mercado para novas máximas. A soja atingiu nova máxima de 2 anos e meio, mas depois um leve movimento de realização de lucros limitou os ganhos.
O mercado tornou-se um pouco sobrecomprado depois que compradores ampliaram as posições compradas na semana passada, disse Kleist. "Os traders não estão muito dispostos a pressionar o lado vendido do mercado, e o dinheiro de investimentos continua a entrar nos futuros a cada sinal altista", completou ele.
O mercado está focado no racionamento do uso e em convencer os produtores a ampliar a área plantada com a oleaginosa em 2011. Prêmios de exportação firmes também deram sustentação aos ganhos, com traders também preocupados com o movimento de grãos no mercado disponível nos EUA devido a uma nevasca na região central do país ontem.
O óleo de soja deu continuidade a seu movimento de alta devido à forte demanda global por óleos vegetais e o contrato março subiu 53 pontos, ou 0,9%, para fechar a 59,25 centavos por libra-peso.
Já os futuros do farelo recuaram, conforme traders reduziram a exposição ao risco no mercado. O março caiu US$ 3,10, ou 0,8%, cotado a US$ 386,90 por tonelada.

MILHO SEGUE TRIGO E REGISTRA NOVAS MÁXIMAS EM 30 MESES
Os preços futuros do milho atingiram novas máximas em 30 meses na Bolsa de Chicago com influência positiva do mercado de trigo. Além disso, preocupações relacionadas à demanda global, que pode consumir os estoques já baixos, ajudam a sustentar as cotações.
Os lotes para entrega em março, os mais negociados, encerraram o dia com valorização de 3,25 cents ou 0,49%, cotados a US$ 6,6925/bushel. A máxima da sessão foi a US$ 6,7250/bushel. Estima-se que fundos de commodities tenham comprado cerca de 9 mil contratos de milho ontem, um volume moderado.
O mercado limitou os ganhos conforme traders embolsaram lucros, mas deve se recuperar das perdas no curto prazo, avalia o presidente da corretora The Money Farm, Mike Krueger. "O entusiasmo pelas compras desaparece e então surgem pessoas embolsando lucros", comentou.
Analistas disseram que os futuros precisam avançar mais para desacelerar a demanda e estimular os produtores a cultivar área plantada maior com milho na primavera do Hemisfério Norte e reabastecer os estoques. A disputa por área plantada continua acirrada com outras culturas, entre elas a soja, que registrou máximas em dois anos hoje.

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