terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CBOT/GRÃOS FECHAM EM ALTA SUSTENTADO POR DEMANDA E APERTO DA OFERTA

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na bolsa de Chicago (CBOT), reavivando o momento de alta do mercado, uma vez que a forte demanda e o aperto da oferta continuam a dar suporte aos preços.
O contrato março, de maior liquidez, fechou com alta de 15 centavos, ou 1%, para US$ 14,13 por bushel. Já o novembro, referente à nova safra, avançou 18 centavos, ou 1,4%, para fechar cotado a US$ 13,41 por bushel.
A fraqueza do dólar, a ameaça de uma oferta apertada e as preocupações com a produção da Argentina deram suporte para os futuros, que se recuperaram da queda de sexta-feira provocada pela realização de lucros.
As chuvas no final de semana na Argentina foram um pouco decepcionantes e temores de que uma greve envolvendo milhares de trabalhadores no principal porto de exportação de soja e grãos do país possa se prolongar e desviar a demanda para os EUA ajudaram a impulsionar os preços, disse Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group. Ele destacou, entretanto, que os temores com a greve são um pouco prematuros, já que ainda levará semanas para que a colheita de soja seja iniciada no país.
O mercado mantém o foco na projeção de estoques precariamente baixos no final da temporada nos EUA, com a necessidade de racionar o consumo e instigar os produtores a elevarem a área em 2011.
Os ganhos, entretanto, foram limitados pela melhora das condições da safra da Argentina e estimativas de produção recorde no Brasil. Os dois países são respectivamente o terceiro e segundo maiores produtores da oleaginosa e o mercado conta com sua produção para aliviar a tensão sobre a oferta norte-americana em meio a uma forte demanda global.
Os produtos derivados também fecharam em alta hoje, em linha com a soja. O contrato março do óleo de soja subiu 61 pontos, ou 1%, para fechar em 57,88 centavos por libra-peso. O março do farelo ganhou US$ 3,30, ou 0,9%, para US$ 380,30 por tonelada.

MILHO: CHICAGO FECHA EM ALTA DE 2,4% COM APOIO DO TRIGO E DO DÓLAR
Os preços futuros do milho saltaram nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago com a continuidade das preocupações com a oferta e os ralis em outros mercados de commodities após as perdas da semana passada. Os contratos com vencimento em março subiram 15,50 cents ou 2,41% e fecharam a US$ 6,5950/bushel.
A valorização do trigo ajudou a puxar o milho, segundo traders. Ambos os cereais são usados como ração animal. Além disso, o dólar se depreciou e deu suporte à maioria das commodities.
O mercado se recuperou depois da queda de 2% na semana passada. "Os preços têm de se manter competitivos até a primavera (do Hemisfério Norte) para atrair área plantada e ajudar a diminuir as preocupações com a situação da oferta", comentou a comerciante de grãos Kayla Hoffman.
A demanda por milho para fazer etanol, em especial, continua forte. Dados divulgados pela Administração de Informações de Energia (EIA, na sigla em inglês) mostraram que a produção de biocombustível de milho nos Estados Unidos, para mistura à gasolina, atingiu a média recorde de 925 mil barris por dia em novembro.

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