quinta-feira, 17 de março de 2011

CBOT/GRÃOS-FORTE ALTA COM MELHORA DO CENÁRIO EXTERNO E DEMANDA.

Os futuros dos grãos abriram com fortes ganhos na Bolsa de Chicago, guiados pela recuperação dos mercados financeiros e por boas perspectivas positivas de demanda.
Além disso, os progressos feitos pelo Japão no resfriamento dos reatores nucleares ajudaram o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, e os mercados acionários norte-americanos a subir, estimulando a confiança dos investidores. A fraqueza do dólar também favorece os grãos, uma vez que torna as commodities mais baratas para compradores estrangeiros.
No caso da soja, a melhora do cenário macroeconômico permitiu aos investidores se concentrar nos fundamentos. A previsão de um apertado estoque final nos Estados Unidos, uma intensa demanda e preocupações com fortes chuvas no Brasil fornecem suporte. 
O contrato maio da oleaginosa saltou 55 cents para US$ 13,42 por bushel. O mesmo vencimento do milho subiu 30,0 cents, limite de alta, para US$ 6,46 50 por bushel. Os lotes para entrega em maio do trigo disparavam 54 cents, ou 4,98%, para US$ 7,16 por bushel.

MILHO/EUA: VENDEU 116 MIL T P/ PAÍSES NÃO REVELADOS
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje que exportadores privados venderam 116 mil toneladas de milho para países não identificados, com entrega no ano comercial 2010/11, que começou em 1º de setembro. Qualquer atividade de venda de 100 mil toneladas ou mais feita em um único dia para um mesmo destino deve ser comunicada ao USDA até o próximo dia útil. Volumes inferiores devem ser relatados semanalmente.

ASIÁTICOS INTENSIFICAM COMPRAS APÓS QUEDA DOS PREÇOS
Compradores asiáticos estão contratando várias centenas de milhares de grãos de Austrália, América do Sul e Estados Unidos, aproveitando a queda acentuada dos preços, disseram executivos nesta quinta-feira.
O terremoto e o tsunami no Japão atrasaram o desembarque e desviaram as cargas de grãos, mas o consequente declínio dos preços abriu uma janela de oportunidade para compradores de outras regiões na Ásia, que estão agressivamente importando trigo, milho e soja. "Os fundamentos ainda são fortes e os preços podem se recuperar, então os compradores não querem deixar passar a última oportunidade", disse um executivo de uma trading global de commodities de Cingapura.
O sul-coreano Major Feedmill Group comprou um carregamento de 70 mil toneladas de milho da Marubeni para entrega até 15 de julho por US$ 318,50 a tonelada CIF em um leilão, disseram executivos nesta quinta-feira. Já o Nonghyup Feed Inc., maior fabricante de ração da Coreia do Sul, adquiriu duas cargas com um total de 110 mil toneladas por valores não revelados. O país é o terceiro maior importador de milho do mundo.

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