sexta-feira, 18 de março de 2011

CBOT/GRÃOS RECUPERAM PERDAS EM CENÁRIO DE DEMANDA E OFERTA APERTADA.

Os futuros da soja fecharam em alta pelo terceiro dia seguido hoje na bolsa de Chicago. Os preços continuam a encontrar sustentação nas perspectivas dos fundamentos, e o contrato maio subiu 27,25 centavos, ou 2,04%, para fechar cotado a US$ 13,6250 por bushel.
Traders estão atentos à oferta global de soja devido à forte demanda, e ainda persistem as preocupações com a safra do Brasil devido às chuvas. O mercado também foi impulsionado pelo relatório altista da Informa Economics sobre o plantio nos Estados Unidos para a safra 2011/12.
Segundo a consultoria, os produtores norte-americanos plantarão 75,269 milhões de acres com soja na próxima temporada. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou no mês passado, em seu fórum anual de perspectivas, o plantio da soja em 78 milhões de acres. No ano passado, agricultores norte-americanas semearam 77,4 milhões de acres com soja.
A estimativa da Informa, se confirmada, vai levar o mercado a avaliar um possível corte de 1,36 à 1,63 milhões de toneladas na projeção de estoques finais dos EUA em 2012, destacou Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics. O USDA vai divulgar um relatório sobre as intenções de plantio, com base em dados fornecidos pelos produtores, no próximo dia 31 de março.
"O número da Informa deu um grande impulso para os futuros da soja, que deixou de ser o elo fraco no complexo de grãos para virar líder", disse Zuzolo.
Os produtos derivados também fecharam com alta, em linha com a soja. A ameaça de um aperto na oferta mundial de soja para esmagamento e o potencial de que essa tendência se mantenha para o ano comercial 2011/12, ajudaram a elevar os preços, segundo analistas.
O contrato maio do óleo de soja subiu 125 pontos, ou 2,29%, para fechar a 55,77 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 9,30, ou 2,59%, para US$ 367,90 por tonelada, máxima de duas semanas.

MILHO FECHA EM ALTA DE 5,7% COM RUMORES DE COMPRA DA CHINA
O mercado futuro de milho atingiu hoje o limite de alta expandido na Bolsa de Chicago de 45 cents, e fechou com ganhos expressivos. Preocupações com a oferta apertada e sinais de nova demanda da China, inesperada, impulsionaram as cotações.
Posição mais líquida, o contrato com vencimento em maio avançou 37,0 cents ou 5,72% e fechou a US$ 6,8350/bushel. A máxima foi a US$ 6,9150/bushel. Foi o segundo dia consecutivo em que o mercado tocou o limite de alta, elevando os preços em até 11% na comparação como fechamento de quarta-feira.
A valorização ocorreu conforme um funcionário de uma agência internacional de comércio afirmou que a China comprou milho dos Estados Unidos na quinta-feira e deve fazer novas aquisições neste ano. Os acordos pegaram de surpresa os traders de grãos dos Estados Unidos, pois os preços elevados haviam amenizado a expectativa de que a China compraria. "Psicologicamente, é uma grande coisa neste momento", disse o analista John Kleist, da Ebottrading.com.
O mercado está sensível ao aumento da demanda, depois de saltar para as máximas em 32 meses, em 04/3, com preocupações relacionadas à oferta apertada, que deve cair para o menor nível em 15 anos. Os Estados Unidos são os maiores produtores e exportadores de milho do mundo.
Os rumores sobre a China surgiram quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) relatou, ontem, que exportadores privados fecharam acordos para vender 116 mil toneladas de milho para entrega a destinos desconhecidos durante o ano comercial 2010/11.
Traders disseram que a China deve ter entrado no mercado porque os preços recuaram muito desde o recorde recente. A Coreia do Sul aproveitou a oportunidade da quebra nos preços, contratando a compra de pelo menos oito cargas de milho, totalizando 455 mil toneladas nesta semana, segundo um corretor de Seul. O presidente da corretora Brugler Marketing & Management, Alan Brugler, declarou que "os consumidores finais, independentemente de serem domésticos ou internacionais, disseram "vou começar a comprar isso'".
Além disso, a consultoria Informa Economics deu um impulso adicional ao mercado, quando estimou a área plantada com milho nos Estados Unidos em 91,8 milhões de acres (37,15 milhões de hectares), abaixo da estimativa recente de 92 milhões de acres.

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