quinta-feira, 17 de março de 2011

SOJA VOLTA A FOCAR FUNDAMENTOS E FECHA EM ALTA.

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em alta hoje pelo segundo dia seguido, em linha com a recuperação dos mercados de commodities devido à crescente confiança na capacidade do Japão de se reabilitar do terremoto e do tsunami que abalaram o país.
O contrato maio da soja, mais negociado, subiu 48,25 centavos, ou 3,74%, para fechar cotado a US$ 13,3525 por bushel.
Segundo traders, os mercados saltaram porque aparentemente os esforços do Japão para resfriar os reatores nucleares afetados pela tragédia estariam dando certo. As preocupações com o Japão contribuíram para os temores de uma potencial desaceleração econômica global e redução da demanda por commodities agrícolas. "Desde que as coisas não fiquem piores, é um bom sinal", disse Dax Wedemeyer, analista da corretora U.S. Commodities.
O mercado da oleaginosa voltou a se focar nos fundamentos e a previsão de estoques apertados no final do ano nos Estados Unidos, a forte demanda e as preocupações com as chuvas no Brasil reavivaram o interesse de compra dos investidores, disse o corretor independente Dave Marshall.
As chuvas no Brasil levantam temores de perda no potencial de produtividade, além de provocar preocupações relacionadas ao transporte dos grãos para os portos, completou Marshall. O Brasil é o segundo maior produtor de soja, atrás dos Estados Unidos.
Os produtos derivados também avançaram, em linha com a soja. O óleo encontrou suporte ainda nos ganhos do petróleo, enquanto o farelo se beneficiou da alta nos preços dos grãos para ração, disseram analistas.
O contrato maio do óleo subiu 156 pontos, ou 2,9%, para fechar cotado a 54,52 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 14,10, ou 4,1%, para US$ 358,60 por tonelada.

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