terça-feira, 15 de março de 2011

CBOT/GRÃOS TRABALHAM EM FORTE QUEDA; NERVOSISMO SOBRE JAPÃO.

Os futuros da soja recuam fortemente na Bolsa de Chicago, afetados por preocupações sobre o vazamento radioativo em uma usina nuclear no Japão, importante comprador de produtos agrícolas. Traders temem que a economia japonesa e a demanda por commodities do país desacelerem depois do terremoto e do tsunami da última semana. "O que o mercado desesperadamente precisa é de algumas notícias positivas sobre a situação nuclear do Japão", informou a Global Commodity Analytics & Consulting.
O contrato com vencimento maio despencou 50 cents, ou 3,58%, negociado a US$ 12,88 por bushel. Os produtos derivados do grão também registram perdas acentuadas, com o óleo caindo mais de 4,4% e o farelo em torno de 3,2%.

MILHO RECUA MAIS DE 4% PRESSIONADO POR RISCO NUCLEAR NO JAPÃO
As cotações do milho caem mais de 4% na Bolsa de Chicago, operarando no limite diário de queda, conforme preocupações com os riscos nucleares no Japão estimulam traders a liquidar posições em uma série de mercados. 
O contrato maio perdia 30,0 cents, ou 4,72%, para US$ 6,36 por bushel, menor patamar em quase oito semanas. "Incertezas sobre a economia global e os eventos no Japão estão exercendo pressão sobre tudo", afirmou Kayla Hoffman, comerciantes de grãos da Dakota do Norte.
Temores de que a demanda japonesa por commodities cairá no curto prazo afastaram os compradores, provocando um desvio de capital para ativos mais seguros, de acordo com analistas. Os preços do milho retrocederam 12% desde que atingiram a máxima em 32 meses no dia 4 de março graças às preocupações com o aperto dos estoques finais, projetados no nível mais baixo em 15 anos na temporada 2010/11.
As catástrofes no Japão reforçaram temores sobre uma desaceleração econômica global, lançados na semana passada pela alta dos preços da energia e por tumultos no Oriente Médio e no norte da África. "Sempre que um importante cliente tem o tipo de problema que estamos vendo no Japão, isso eventualmente afetará a quantidade de negócios que eles fazem com você", explicou Tomm Pfitzenmaier, analista da Summit Commodity Brokerage, no Iowa.

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