segunda-feira, 14 de março de 2011

CBOT/GRÃOS SE RECUPERAM DAS PERDAS INICIAIS E FECHA EM ALTA

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago se recuperaram das fortes perdas registradas na semana passada e fecharam hoje em alta, uma vez que os riscos provocados pelas incertezas nos mercados globais e a ameaça de demanda reduzida do Japão aparentemente já foram precificados. O contrato maio subiu 5,50 centavos, ou 0,4%, e fechou cotado a US$ 13,40 por bushel.
A soja chegou a abrir em queda devido à pressão das vendas, mas os mercados de grãos em geral se recuperaram desse movimento já que os usuários finais viram as quedas como oportunidade de compras, segundo traders. Isso compensou a fraqueza anterior provocada pelas taxas de esmagamento nos Estados Unidos em fevereiro abaixo do esperado, além das perspectivas de uma ampla safra sul-americana.
Entretanto, os ganhos foram limitados porque os traders continuam preocupados com a questão do risco. Eles continuaram a avaliar as notícias de danos no Japão, que é um importante comprador de soja, em meio às persistentes incertezas sobre como o terremoto e o tsunami da semana passada vão impactar as aquisições do país.
O farelo de soja também terminou em alta, em linha com a estabilização da soja. O contrato maio avançou US$ 5,50, ou 1,6%, cotado a US$ 355,50 por tonelada, sustentado pelo fim da pressão da vendas. Além disso, segundo Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics and Consulting, os dados sobre moagem provavelmente levaram traders a imaginar que a disponibilidade de soja está baixa, em meio a uma demanda firme dos processadores.
Já os futuros do óleo de soja terminaram em baixa, mas esta foi limitada devido a uma recuperação do petróleo no final da sessão. O maio perdeu 52 pontos, ou 0,9%, cotado a 55,38 centavos por libra-peso.

MILHO REAGE E FECHA EM ALTA
Após as perdas expressivas da semana passada, os preços futuros do milho terminaram a segunda-feira em território positivo na Bolsa de Chicago. O mercado recuou para mínimas em seis semanas e traders entraram no mercado comprando, em busca de pechinchas. Os lotes para entrega em maio, os mais negociados, terminaram o dia em alta de 1,75 cent ou 0,26%, cotados a US$ 6,66/bushel.
Os compradores continuam ansiosos com relação ao abastecimento, que deve atingir o menor nível em 15 anos no fim do ano comercial, em 31 de agosto.
Participantes do mercado suspeitam que os preços do milho tenham se estabilizado no curto prazo, pois o terremoto no Japão não derrubou as cotações para novas mínimas no início desta segunda-feira, de acordo com Jack Scoville, vice-presidente da corretora Price Futures Group.
Na sexta-feira, o milho encerrou no menor nível em sete semanas, com queda de quase 11% em relação às máximas em 32 meses registradas uma semana antes. Temores de que a demanda do Japão possa diminuir pressionaram as cotações."Acho que as pessoas que quiseram se garantir, em pânico na sexta-feira, estão voltando a colocar os seus pés na água", comparou Scoville.

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