terça-feira, 15 de março de 2011

CBOT/GRÃOS: REDUÇÃO DE RISCO DERRUBA PREÇOS PARA LIMITE DE BAIXA.

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam hoje em limite de baixa, uma vez que as preocupações com a crise nuclear do Japão levaram traders a reduzir a exposição ao risco em uma série de mercados. O contrato maio despencou 70 centavos, ou 5,22%, para encerrar cotado a US$ 12,70 por bushel, o menor fechamento para o vencimento mais próximo desde o final de novembro.
Participantes do mercado continuarão a reduzir a exposição ao risco até que volte a se sentir uma "sensação de normalidade" após a tragédia da semana passada no Japão, prevê Brian Hoops, presidente da Midwest Market Solutions. Os fundos de commodities foram fortes vendedores hoje, descarregando estimados 16 mil contratos de soja na CBOT.
As incertezas nos mercados globais e em relação às implicações que uma desaceleração no Japão terá sobre a economia global ainda deixam tensos os participantes do mercado. "As dúvidas sobre a economia global e os eventos no Japão estão pressionando simplesmente tudo", disse Kayla Hoffman, corretora de grãos em Dakota do Norte.
As preocupações de que a demanda do Japão por commodities vai recuar no curto prazo deixou os compradores afastados do mercado, já que investidores tiraram seu dinheiro de ativos mais arriscados e optaram por outros mais líquidos, como o dólar, disseram analistas. O Japão é o maior consumidor do milho norte-americano e um importante comprador de soja e trigo.
"A maior preocupação com o Japão agora é de que, mesmo que compre grãos dos EUA, o vazamento de radiação poderá impedir que os carregamentos sejam entregues", disse Karl Setzer, analista da MaxYield Cooperative.
Os produtos derivados também tiveram fortes quedas, em linha com as vendas generalizadas em commodities. O óleo de soja atingiu o limite diário de queda, pressionado ainda pelo recuo do petróleo. O contrato maio afundou 250 pontos, ou 4,51%, para 52,88 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo perdeu US$ 14,70, ou 4,14%, para US$ 340,80 por tonelada.

TRIGO ACOMPANHA CRISE NO JAPÃO E DESPENCA 7,3%
Os preços futuros do trigo afundaram hoje no mercado americano, em meio às incertezas promovidas pela crise humanitária e nuclear no Japão. O sentimento de aversão ao risco pesou sobre as commodities nesta terça-feira de forma generalizada.
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos de trigo com vencimento em maio fecharam em baixa de 53,0 cents ou 7,35%, cotados a US$ 6,6775/bushel. Na Bolsa de Kansas City (KCBT), o mesmo vencimento cedeu 48,50 cents ou 5,88%, e terminou a US$ 7,77/bushel.
"As incertezas sobre a economia global e os eventos no Japão estão pressionando tudo", comentou a comerciante de grãos Kayla Hoffman. Os mercados registraram perdas expressivas conforme aumentaram as preocupações com a infraestrutura e a economia japonesas, depois do terremoto e do tsunami que atingiram o país na sexta-feira, seguidos de uma crise nuclear.
Há também preocupações com eventual redução demanda do Japão por commodities no curto prazo, colocando os compradores à margem do mercado, enquanto investidores tiram as fichas da mesa, afastando-se dos riscos e buscando ativos mais líquidos, como o dólar, segundo analistas.
O Japão é o maior consumidor de milho dos Estados Unidos e compra também soja e trigo. "A maior preocupação com o Japão agora é que, mesmo se eles comprarem grãos dos Estados Unidos, o vazamento de radiação evitaria que os produtos fossem entregues", explicou Karl Setzer, da MaxYield Cooperative.
Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 12 mil contratos em trigo hoje na CBOT. Eles continuarão vendendo até que se tenha "um retorno ao senso de normalidade", depois dos desastres da semana passada, prevê o presidente da corretora Midwest Market Solutions, Brian Hoops. "No curto prazo estamos muito negativos e é isso que os fundos estão olhando", opinou.

MILHO FECHA NO LIMITE DE BAIXA, MENOR NÍVEL EM 10 SEMANAS
Os seis primeiros contratos futuros de milho encerraram o dia com queda de 30 cents, limite de baixa. Os contratos com vencimento em maio, os mais líquidos, fecharam com desvalorização de 4,50%, cotados a US$ 6,36/bushel, o menor nível em quase 10 semanas.
A crise humanitária e nuclear no Japão fortaleceu o sentimento de aversão ao risco nos mercados nesta terça-feira. Investidores se desfizeram de commodities e buscaram ativos mais líquidos, como o dólar, segundo analistas.
"As incertezas sobre a economia global e os eventos no Japão estão pressionando tudo", comentou a comerciante de grãos Kayla Hoffman. Os mercados registraram perdas expressivas conforme aumentaram as preocupações com a infraestrutura e a economia japonesas, depois do terremoto e do tsunami que atingiram o país na sexta-feira, seguidos de uma crise nuclear.
Há também preocupações com eventual redução demanda do Japão por commodities no curto prazo, colocando os compradores à margem do mercado. O Japão é o maior importador de milho dos Estados Unidos. Traders estão preocupados também com uma eventual redução das aquisições após o desastre da semana passada. O Japão compra também soja e trigo.
"A maior preocupação com o Japão agora é que, mesmo se eles comprarem grãos dos Estados Unidos, o vazamento de radiação evitaria que os produtos fossem entregues", explicou Karl Setzer, da MaxYield Cooperative. Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 22 mil contratos de milho em Chicago.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas